capita, um reduzido nível de investimento e um declínio no aumento da produtividade. Apesar dos produtores de petróleo na região continuarem a lidar com os efeitos do anterior colapso do preço do petróleo, o crescimento recuperou de forma moderada nos países que exportam metais, refletindo- se num O Fundo Monetário Internacional (FMI) antecipa que as economias da África subsaariana tenham uma recessão económica de 3,2%, este ano, o que duplica a previsão feita em abril, que estimava Esta página foi editada pela última vez às 23h56min de 3 de fevereiro de 2020. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. A produção de petróleo na África Subsaariana deverá ultrapassar os 6 milhões de barris por dia em 2020, sendo que a Nigéria e Angola permanecerão como os principais produtores. Segundo o relatório Africa Energy Outlook, da Agência Internacional de Energia (EIA) – o primeiro dedicado à energia na região -, “a produção de petróleo sobe […] A produção petrolífera angolana voltou a aumentar em Dezembro, em cerca de 44.800 barris diários, mas distanciando-se da líder Nigéria, que fechou 2017 no topo dos produtores africanos, segundo a OPEP. De acordo com dados do último relatório mensal da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), divulgado na quinta-feira e consultado hoje pela Lusa, […] “Na África subsaariana, o impacto vai ser ainda mais forte que no resto do mundo, porque a pandemia está a acontecer em conjunto com uma queda histórica nos preços do petróleo, o que coloca pressão nos orçamentos e testa a resiliência das empresas energéticas do continente, mesmo as mais fortes”, disse o presidente desta associação que reúne os produtores de petróleo e gás em
Os principais exportadores na África subsaariana (Nigéria e Angola) estão especialmente vulneráveis, assinalou o analista, lembrando que o petróleo perdeu 25% do valor na segunda-feira depois de os principais produtores terem discordado sobre cortes à produção para equilibrar a redução da procura motivada pela propagação da Covid-19. Os principais exportadores na África subsaariana (Nigéria e Angola) estão especialmente vulneráveis, assinalou o analista, lembrando que o petróleo perdeu 25% do valor na segunda-feira depois de os principais produtores terem discordado sobre cortes à produção para equilibrar a redução da procura motivada pela propagação da Covid-19.
No ano passado, a dívida pública de quase metade dos países da África Subsaariana ultrapassou 50% do seu Produto Interno Bruto, PIB. De acordo com o estudo, os custos para manter a dívida também tornam-se um fardo, especialmente em nações produtores de petróleo como Angola, Gabão e Nigéria que absorvem mais de 60% das receitas do 1 1 Líbia, Argélia, Nigéria e Gabão são os maiores produtores de petróleo da África. 2 2 O lago Vitória é o mais extenso da África. 3 3 Na produção mineral da África destacam-se as minas de diamantes do Zaire e da República Sul-Africana e as jazidas de fosfatos do Marrocos. As economias da África subsaariana deverão crescer 2,9% este ano, com Angola a expandir-se 1,2% e Moçambique a crescer 5,2%, prevê o Banco Mundial num relatório divulgado em Washington. O Banco Mundial acredita que a pandemia pode custar de US$ 37 bilhões a US$ 79 bilhões em perdas de produção para a África em 2020 devido a uma combinação de efeitos. Cenário. Entre eles: a interrupção da cadeia de comércio e valor que impacta os exportadores de commodities e países com forte participação no comércio.
“Na África subsaariana, o impacto vai ser ainda mais forte que no resto do mundo, porque a pandemia está a acontecer em conjunto com uma queda histórica nos preços do petróleo, o que coloca pressão nos orçamentos e testa a resiliência das empresas energéticas do continente, mesmo as mais fortes”, disse o presidente desta associação que reúne os produtores de petróleo e gás em
mais evidente. No cenário petrolífero, a participação da África Subsaariana, que atinge 7% da produção mundial e 12% do comércio de petróleo2, se tornou mais relevante devido ao aumento da demanda por petróleo e derivados, em particular estimulada pela expansão demográfica e econômica de países como a Índia e a China. "É, de facto, um problema e pode ser um fator crítico para países como Nigéria e Angola [os dois maiores produtores de petróleo em África] e, por isso, precisam agora de diversificar as suas